Salud Ambiental de los parques españolesaproximación al potencial alergénico de espacios verdes urbanos.
- Paloma Cariñanos
- Manuel Casares-Porcel
- Consuelo Díaz de la Guardia
- María Jesús Aira
- Marzia Boi
- Cristina Cardador
- Belén Elvira-Rendueles
- José María Maya-Manzano
- Rosa Pérez-Badía
- David Rodriguez de la Cruz
- Francisco Javier Rodriguez-Rajo
- Jesús Rojo Úbeda
- Estefanía Sánchez-Reyes
- José Sánchez Sánchez
- Rafael Tormo-Molina
- Ana Mª Vega-Maray
- Fernández Rodríguez, Santiago
ISSN: 1697-2791
Año de publicación: 2016
Título del ejemplar: Aerobiología
Volumen: 16
Número: 1
Páginas: 33-42
Tipo: Artículo
Otras publicaciones en: Revista de Salud Ambiental
Resumen
Os parques urbanos são elementos da infraestrutura verde que devem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Neste trabalho apresentam-se os resultados da aplicação de um índice inovador, que permite estimar a alergenicidade potencial dos espaços verdes urbanos. Este índice, que inclui parâmetros biológicos e biométricos, intrínsecos às próprias espécies existentes nos parques, tem como resultado um valor numa escala entre 0 e 1, de acordo com o potencial alergénico do parque, caso este seja, respetivamente e nos seus extremos, nulo ou de máximo risco para as populações. O índice foi aplicado em parques de diferentes tipologias, desenho, tamanho, riqueza específica e biodiversidade, situados em 20 cidades espanholas. Os resultados demonstram que alguns dos parques estudados registam um valor de índice superior a 0,30, limite suficiente para causar sintomas de alergia na população exposta, e por tanto, risco moderado a alto. No entanto, a maioria dos parques apresenta um valor inferior a este limite. Também é possível conhecer quais as espécies que mais contribuem para o valor do índice, que correspondem aquelas com a estratégia de polinização anemófila, períodos de floração extensos e potencial alergénico referenciado. Estes requisitos são aplicáveis a todas as espécies das famílias Betuláceas, Cupressáceas e Moráceas, e em menor medida, Oleáceas e Platanáceas. Pode assim concluir-se que a aplicação de um índice de previsão dos níveis de alergenicidade dos espaços verdes urbanos constitui uma ferramenta útil para minimizar o impacto da alergia polínica sobre a população